Estava no olho de um furacão
quando notei que não tinha mais coração.
Essa carne musculosa, cansada de
bater e apanhar transformara-se em sangue vivo,
Morto de esperanças.
E não havia mais amor e era
estranho girar e girar e não observar sentido e movimentos.
Que burrice que cegueira me
entorpecia!
Que loucura besta!
Que mania de pisar as nuvens
quando nem andar sozinho
Eu aprendi.
Sinto pulsando na minha pele,
esse couro recrudescido e tão teso,
Tudo que sobrou escorrendo...
Uma trilha que não acaba.
Então adormeço e caio em mim de
novo.
Abro os olhos, meu olho de
furacão enxerga de novo.
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